quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SALVE O SÃO PAULO


Considerado o primeiro hino do São Paulo Futebol Clube, a marcha “Salve o São Paulo” foi composta por Antonio Bruno (Rocha Zwarg) e Rubens do Amaral, nos anos 50, anteriormente ao lançamento do projeto de construção do estádio do Morumbi, com interpretação de Dircinha Costa e Titulares do Ritmo (o conjunto vocal mais famoso daquela época) e instrumentação de Sylvio Mazzuca e sua Orquestra. Muitos são-paulinos consideram esta obra mais bela que o atual hino do clube, não somente pelos sentimentalismos paulista e paulistano – quase que sutilmente lembrando a Revolução Constitucionalista de 1932 - a que sua letra nos induz: as treze listras da bandeira do Estado de São Paulo, e a idéia de que o clube representa uma cidade e um estado, mas também pela simplicidade harmônica e melódica da composição. A partitura e a cópia da gravação podem ser conseguidas diretamente com o co-autor Antonio Bruno, compositor de renome nas décadas de 50 e 60, com gravações feitas por Maysa, Jamelão, Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso, Francisco Petrônio, Silvio Caldas, Lucio Cardim – de quem foi parceiro em algumas composições, dentre muitos outros nomes da música popular brasileira. O contato dever ser feito através do My Space do autor (TEXTO DE MÁRCIO ZWARG).

SALVE O SÃO PAULO

Salve o São Paulo
Clube das treze listras
Preto, branco e vermelho
Tradição dos paulistas

Salve o São Paulo
Rei da brasilidade
És um clube, um Estado
E uma grande cidade

Salve o São Paulo, tradição
Tu viverás em nosso coração
Teus onze heróis, modernos bandeirantes
Reviverão tua glória sob aplausos delirantes.

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